Como unir o ensino tradicional com o online.
O grande impacto da pandemia na área de educação foi o isolamento social, que obrigou os alunos a saírem das salsas de aula e voltarem para suas casas. Com isto, o ensino tradicional se viu numa situação de risco: e agora, como vou fazer para manter o meu aluno?
Se por um lado as escolas de ensino se viram numa cilada, por outro a grande maioria das famílias se viu também com um grande problema: Como vou promover a educação dos meus filhos se eles não podem mais ir para a sala de aula?
Neste sentido o socorro da tecnologia foi fundamental para quebrar esta distância que existia agora entre o auno e o ensino, trazendo a sala de aula para o ambiente virtual. O ensino à distância ou ensino online cresceu muito durante a pandemia.
“Nós não usamos a tecnologia para substituir o professor ou o ensino presencial. Nós usamos a tecnologia para criar produtos novos”, comentou Leonardo Paixão.
Na opinião de Leonardo, as pessoas ainda não estão preparadas para substituir o ensino presencial pelo online. Não basta apenas colocar o professor dentro do computador, é preciso primeiramente preparar o aluno para esta transição, depois é preciso prepara o ensino.
Neste contexto, não faz sentido as empresas de educação da noite para o dia quererem virar tecnológicas. É preciso investir em infraestrutura e na capacitação dos profissionais.
Por outro lado, muitas empresas hoje investem para promover a educação e capacitação do seu quadro de funcionários. Se a educação tradicional está sofrendo para se adaptar a esta nova realidade, a educação corporativa está nadando a braçadas.
Segundo Rangel Torrezan, a pandemia ajudou a romper o preconceito que as empresas ainda tinham com a educação online, acelerando o processo de transformação digital.
O ensino presencial vai acabar?
Para Leonardo Paixão, longe disso. Ele acredita que com toda esta pandemia, o formato de ensino híbrido é o que vai melhor se encaixar para as escolas tradicionais neste momento.
“Ainda é uma fase de transição… a figura do professor ainda é chave para todo o processo. As pessoas querem o contato olho no olho ainda.”
Mas existe um fator importante no ensino online que vai fazer a diferença, tanto para as escolas quanto para os alunos. Os alunos não precisarão mais perder tempo em deslocamentos, estacionamentos e aglomerações.
Já as escolas diminuem significativamente os seus custos fixos com locação de espaços, sem contar que podem colocar mais alunos em uma sala virtual.
No ambiente corporativo, e impressão de Rangel Torrezan também é de que o modelo híbrido é o que vai ficar logo após a pandemia.
“O colaborador pode aprender em casa, pode aprender um pouquinho fora do trabalho e ao mesmo tempo dentro da empresa ter um treinamento mais formal, presencial… esse vai ser um modelo de sucesso daqui pra frente.”
O investimento em tecnologia, em novos produtos online para a educação, será determinante para o sucesso das empresas. Porém, mesclar este desenvolvimento com a figura tradicional do professor é que parece fazer mais sentido neste momento.
Para Kauana Vissotto, a verdade ainda é uma só:
“Não estamos preparados para ser ensinados como um robô.”
Confira na íntegra o bate-papo com a participação de Leonardo Paixão, CEO e fundador da rede de franquias Influx English School, e Rangel Torrezan, CEO da startup de educação Keeps.
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