E deve movimentar um capital de faturamento superior a US$ 252 bilhões até o final deste ano.
Porque a educação cresceu tanto durante a pandemia.
Foram dois os fatores que impulsionaram este grande crescimento. O primeiro foi o grande número de estudantes que estão fora da sala de aula devido ao isolamento social. Segundo a Unesco, este número já passa de 1,3 bilhão (80%) de estudantes do mundo todo.
Outro fator que impactou para este crescimento das EduTechs foi o grande número de profissionais que perderam os seus postos de trabalho e estão procurando nas tecnologias digitais alguma forma de aprimorarem os seus currículos.
Segundo os dados da Startupbase, somente no primeiro mês da pandemia o número de demanda por aplicativos de educação cresceu 130%. Foi a segunda demanda que mais cresceu no Brasil, ficando apenas atrás da categoria de aplicativos que auxiliam o home office e videoconferência. E hoje já são mais de 700 startups de educação
Mas este mercado cresce internacionalmente também. A previsão de crescimento para Edutechs é em torno de 17% para o mercado global, de acordo com o banco inglês Ibis Capital. Isto deve movimentar um capital de faturamento superior a US$ 252 bilhões até o final deste ano.
Outro fator que tem contribuído para a atratividade deste segmento são os recursos tecnológicos incorporados. As plataformas não oferecem apenas cursos, mais uma experiência de aprendizagem.
Diante disso, tecnologias que estão se tornando mais acessíveis como a inteligência artificial, por exemplo, agregam curadorias de conteúdos e usuários, facilitam e agilizam a gestão dos administradores e melhoram o engajamento dos usuários.
De fato, a educação é vista como a melhor forma de crescimento para nosso país. As EduTechs são uma engrenagem fundamental para movimentar a economia e principalmente aumentar a geração de empregos no médio e curto prazo.
Quais os desafios encontrados neste setor
Para Rangel Torrezan, sócio da startup Keeps, a tecnologia continua sendo uma grande oportunidade, mas também um grande desafio.
“Não vendemos um APP, vendemos inovação. As pessoas estão cada vez mais tecnológicas, utilizando cada vez mais as tecnologias com menos medo. E o próximo passo para elas é experimentar inovações, novas tecnologias.”
Mais do que o setor de educação, outro segmento que tem ganhado muita força no mercado das EduTechs é o de educação corporativa. Porém, com o advento da pandemia, o mercado ainda precisa superar o grande desafio de entender e aceitar que Educação não é mais um custo e sim investimento.
“No Brasil, para se ter uma ideia, a média de investimento em treinamento por colaborador não passa de R$ 780, enquanto nos EUA é 3x esse valor.”
Outro grande desafio é encontrar o suporte para desenvolver um novo negócio, ou uma nova ideia. Em Santa Catarina, principalmente Florianópolis, o ecossistema é muito bom para quem quer empreender.
A incubadora MIDITEC é um grande exemplo disso. Gerenciada pela ACATE e mantida pelo Sebrae/SC, há mais de 20 anos a incubadora auxilia empreendedores no desenvolvimento de negócios inovadores.
Isto acabou se refletindo no setor empresarial. Empresas já consolidadas da região investem muito em inovação aberta. Buscando soluções conjuntas com as startups, impulsionam um setor produtivo “limpo” e tecnológico.
A mudança tem que passar também pelas EduTechs. Buscar soluções que tragam resultados ao negócio por meio de educação. Levando isto para os diretores, mostrará para eles a importância de se investir no maior ativo que a empresa tem, que é o seu colaborador.
“Se empreender é seu sonho, vá em frente, não deixe que ninguém diga para você que não deve ser feito…”
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